Eu fui na cidade de #Tangará, muitos #pássaros a voar, entre todos aqueles cantos eu vi todos a dançar, a #felicidade tomava conta de todos naquele lugar.
Chamei #Caboclo, Caboclo não veio.
Tinha Caboclo dançando, Caboclo cantando e um defumando .
Haviam dois Índios, um alto e um baixo, sentados em um toco debaixo de uma árvore.
Mas que maravilha, com cantos e pássaros me volto no passado, #simplicidade.
Andei por volta de toda aquela árvore, algo me puxava para debaixo de sua sombra.
Chamei Caboclo, Caboclo Não Veio. Entre as fumaçadas daqueles dois Índios, me disseram para adentrar.
Adentrei em um pulo, a fumaça de seus cachimbos me rodeava.
O índio pronuncia: Se Caboclo não vem, filho vá chamar.
Saí da sombra e, pelo caminho que acabara de surgir fui seguindo.
Índio gritou: Deixe para trás o peso que carrega , a viagem será mais leve.
Lá na frente avistei Caboclo abaixado, recolhendo pedras , me aproximei.
E Falei: Filho chamou, Caboclo não veio.
Índio respondeu: Caboclo apanha pedras, pedras para filho passar.
E a cada lugar que passar deixa uma para marcar.
A Umbanda é caminho e Caboclo busca na certeza de suas ações que filhos façam o mesmo, andar requer olhar passado e presente mas sempre olhando o futuro, o futuro não é incerto pra quem age com certeza em seu presente, o passado ficou e deixa experiências, a busca pelo novo requer desprender do que ficou no passado, a sobra fresca é para todos, mas não é eterna o caminho precisa ser seguido e quando der pequenos passos o caminho aparece, caminhar com alegria e cantar com os pássaros é se ligar a realidade e a beleza dessa arte, agradecer faz bem e assim temos a certeza pela busca e o trilhar que é afastado dos bons corações todo o mal.
Itaçuí !!!
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