Eu te vi molhar.
Eu te vi molhar, mas na minha casa eu não iria te abrigar.
O espaço é pouco, como iria me movimentar?
Se tu molhas, logo seca, olha o sol.
Não te conheço, não tenho como te ajudar.
O que alguém que tem tão pouco pode te ajudar?
Desculpa- me, outro vem te ajudar.
Não me julgue por apenas te olhar.
Até fico triste, mas nada posso fazer para te ajudar.
Como ficarei triste se nunca molhei e sempre tive onde me abrigar.
Que vida esperta, que vida que ensina.
Minha casa desabou, meu teto no chão ficou.
A chuva está a me molhar.
Por que se aproxima, se nunca fui te ajudar?
Pois é, seu teto desabou e minha sombrinha vim dividir para você não molhar.
Não fiz por ti, tu fez por mim.
Que lição de quem eu nunca ia esperar.
Itaçuí !!!
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Imagem da Internet.
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